segunda-feira, 11 de maio de 2009

GRANDES FILMES PICARIANOS 1

Meu pau parecia maior quando eu era do PT.

Produção: Brasil/Vaticano
Ano: 1968
Idioma: Português
Legendas: Mandarin, Croato, Persa e Português.
Gênero: Drama/ Mainstream.
Direção: Alberto Cigano
Elenco: Renato Aragão, Kid Vinil, Antônio Cândido, Maitê Proença e Juscelino Kubitschek.
Duração: 253 min.

Sinopse: o filme conta a história de Jubileu, menino pobre que sai do interior sergipano para morar em São Paulo. Sem dinheiro, acaba parando em um beco da Augusta, onde se envolve com travestis, e logo aprende a arte do transformismo. Após ouvir um discurso de Fidel traduzido pelo Chacrinha, resolve entrar no movimento operário do ABC, e em pouco tempo se torna um dos cabeças do Partido dos Trabalhadores. Quando organiza uma greve de proporções gigantescas, é apanhado pela polícia e sofre torturas nas mãos dos milicas. É durante o cárcere que tem uma visão da Virgem Maria dizendo que ele deve espalhar o amor pelo mundo, e então, depois de conseguir um habeas corpus e sair da prisão, junta-se a uma trupe de hare krishnas saltimbancos e começa a percorrer o mundo cantando músicas dos Beatles e fazendo propaganda comunista. Um filme que fala sobre sexualidade, política, desespero e humanismo. Indispensável a qualquer homossexual, marxista, músico e cafetão.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Soneto da Punheta Neo Expressionista

Balaio vem , balaio vai
Acho que vim mesmo
do saco do meu pai

Balaio vem, balaio vai
quem é pederasta com convicção
dá o cu ouvindo Steve Vai

Balaio vem, balaio vai,
balaio vem e sacode minhas bolas
contra o vento da Europa Bizantina
me contempla o passado tenebroso
quando eu sonhava em ser enrabado
pelo Bozo.

Balaio fica, Balaio foi
Minha pica é mais saborosa
que carne de boi

Balaio volta, balaio fica
Quem não gostou
que vá comer banana nanica

Balaio vem , volta e faz 69
Quem não gosta de jasmin
devia raspar os pelos da bunda
contemplando a alegria de viver
dizendo "Até segunda" ,
e lembrando em meter no rabo do
filho cisplatino.

De: Aureliano Neves
Extraído do Ensaio
"Futuro que alarga meu rego"
Editora : Mamilos siribrinos

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Pintei de azul meus sapatos

porque não podia de azul pintar a rua
& não conhece demora o mar ou os magos que montam todos os fios da atmosfera
minha nuca com hálito de rosa branca até
toda a violência das coisas existindo mais do que nós até você ver
que todo barco está fazendo água
como pela desobediência da sombra
minha janela sustenta as próprias nuvens
mesmo se amoleço os ritos nessa velocidade de mercúrio ou
genitália à mão livre & perco na influência do vocábulo
meu jeito cool de amanhecer.

Soberbíssima, falsas astrologías & salt peanuts.