quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A SOCIEDADE ESCARLATE

José é Nietzsche se fodendo ciclicamente/ A aurora boreal de um céu de mandacaru/ vestindo rosas violetas por debaixo do te jardim mais pubiano/ José cria galinhas esperando enrabá-las em uma casinha de sapé/ as nádegas vítreas pedindo misericórdia/ Antes de tudo existia aquele desejo de perpetuar-se na cara de outro alguém/ No nome, depois/ Sociedade sangrada pelos dentes virginais do Zé/ Magia catimbó vendendo perfume para curar tuas cólicas renais/ Um poema gozado manchando as paredes de green tea at five o´clock/ Deus depende da dor de cada um, brasileiro/ José, dai-me a paciência necessária para encarar tamanho pragmatismo/ Que se rende a cada filosofia de banheiro/ quando estás chorando/ a dor que nunca chegaste a conhecer.

Heitor de Albuquerque

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