terça-feira, 31 de março de 2009

Antropometria do Período Azul, mas pode me chamar de Sharlenne

Digo Amor como quem traz/ a alma cheia de dedos,/ beija o pão secreto das origens/ ou vota no PSTU pela primeira vez/(é preciso abrir com paciência a rosa para sugar o dia)/ um oceano para cintura/ é raro mas tem vezes que me sinto/ Malucão cordame de cosmogonias/ afluentes, acidentes, visitas/ sorriso de dissolver arquipélagos ou a Enxurrada me vem sem pássaros de seda/ e em cada outubro sei/ que não vou chegar a dezembro/ ânus outonal/ "começa o tempo onde começa a mulher" entretanto/ & lembro que minha saliva sempre/ te foi sincera.

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